terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Marcas da Crise Mundial

A Crise Mundial é algo que demorou para acontecer. Resumindo, foi um enorme golpe dado na praça por grandes instituições que queriam ganhar mais e mais dinheiro. Aí, por culpa delas mesmas, esse dinheiro virtual uma hora faltou de verdade e a engrenagem não girou mais. E o que aconteceu? Um crash nessas instituições sólidas que existem há muitos anos, bancos americanos e europeus. Então, como naqueles campeonatos de derrubar enormes números de dominós, vão se caindo os bancos, o sistema imobiliário (o primeiro sinal e a primeira desculpa esfarrapada), a indústria automobilística e no final, claro, o povo. Em toda essa enxurrada, vão-se pessoas e o número de desempregados aumenta expressivamente junto. Estamos vendo os bancos sucumbirem, montadoras como a General Motors e a Chrysler estrebuchando e nesse montante todo de crise as coisas vão se complicando. Mas, por quê? Se os bancos quebram, ou até os que sobrevivem intocados (impossível numa hora dessas) quem financia o povo, pequenas empresas ou até as grandes montadoras? Com a ausência de dinheiro no mercado, a coisa se complica e a recessão entra com toda força, bem no Natal americano.

A cadeia de lojas americana Circuit City informou no último dia 16 que suas operações no solo americano chegam ao fim. Mais de 60 anos de portas abertas, cerca de 567 lojas fecharão, sendo demitidos mais de 34.000 funcionários. Para quem nunca pisou em uma Circuit City admito que perdeu grande parte do consumo eletrônico americano. A loja era uma Best Buy melhorada, onde não eram vendidos apenas os produtos básicos das grandes marcas de eletrônicos e informática, mas também o melhor, marcas mais caras e com mais qualidade e por aí vai.

Apesar desse golpe pesado, a crise mundial hoje tem uma luz no fim do túnel, não que ela seja breve... mas quando a tempestade passar eu acredito que tudo voltará a ser melhor do que era antes. Hoje o W. Bush está saindo para a entrada do primeiro presidente negro. Obama está trazendo com ele uma esperança "Kennediana" ou até mais que isso. Vemos empresas se empenhando em respeitar o povo. A Chevrolet com o seu Chevy Volt, Cadillac Converj, pedido de desculpas ao povo americano. Tudo mais limpo, mais ecológico, mais sincero... mais humano, coisa que a cada dia que passava nos distanciávamos mais e mais.

Como antigamente, as bolsas de valores voltaram a vender orquídeas que não existiam e como antigamente a coisa não deu certo, quebrou. Seria essa a lição que faltava?

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